Se tornando uma pessoa real
Desenvolvimento pessoal e amadurecimento não é um tema escasso no universo de 8mm. Frances Ha é um no meio desses. Simpático e recheado de situações familiares, conta a história de Frances, dançarina com altas aspirações que vê a vida de forma otimista, apesar das dificuldades e fracassos.
O visual cinzento, toda a história e personagens fazem do filme essa coisa cativante. O que achei mais interessante é que Frances não é uma adolescente, como geralmente os personagens principais de histórias com esse tema são, mas ela está sim em fase
de crescimento: Pessoal, profissional e quem sabe mais de que. O que de
certa forma, foi diferente também. Os personagens aqui não são vítimas, são humanos tentando lidar com escolhas como conseguem (ainda quero abraçar o Benji). O filme é um processo e, apesar das situações, não é nem de longe um drama.
Ter os planos de vida serem destruídos não é fácil, ver que amizades não
se mantém intactas à todas as situações também não. Mas leve e de certa
forma até emocionante e por vezes divertida, esse filme ainda consegue
terminar nos deixando com aquela pontada de esperança de que no final,
se não nos deixarmos abatidos, nossos objetivos podem sim ser alcançados
e, mesmo que por outros caminhos, a satisfação pessoal e até felicidade
podem fazer parte da vida.
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