terça-feira, 29 de abril de 2014

John Green

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Mais uma vez agradecendo às insistentes indicações da Bre.
Tive preconceitos com os livros dele assim que vi o público que o reverenciava. Por experiências prévias pude estipular que, se algo faz sucesso entre menininhas de 13 anos, não deve ser bom. Acabei por me render e resolvi conferir. O Green acabou se mostrando uma agradabilíssima surpresa.
Sim, são romances adolescentes, mas estão longe de ser apenas isso. Vi situações humanas e reais abordadas de uma forma diferente, focando na humanidade em si e não nos problemas. A personalidade de cada personagem, além de cativante, é perspicaz, é divertida. Cidades de Papel, por exemplo, consegue mostrar as raízes da vida  e da sociedade de uma forma que o Whitman sozinho não conseguiu, pelo menos não tocando tanto. John pode não ser o escritor do século, mas conseguiu se destacar escrevendo coisas importantes de maneira leve, por mostrar uma fase difícil e também, sim, clichê de um jeito cômico sem deixar de ser emocionante. É simples, mas nem de longe raso.

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