domingo, 6 de abril de 2014

Mais sobre seriados

Ando parada nos filmes, mas sempre vendo alguma coisa. Dessa vez sobre Vikings, Hannibal e True Detective.
Sem mais delongas, vamos aos bárbaros invasores;
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This will never end cause I want more.
Não esperava muita coisa da History, mas fui pega de surpresa. Vikings traz a lenda dos irmãos Lothbrok e todo o visual de como seria a vida dos nórdicos daquela época. Me ganhou ainda nos primeiros cinco minutos, com a cena de batalha em câmera lenta e aquela abertura.
Vikings vai além das cenas de ação e o conhecido superficial cultural, traz questões religiosas de povos diferentes, confrontos políticos e a perspicácia dos personagens. Vemos o crescimento daquelas comunidades, crescimento territorial e também de conhecimento. A personalidade simpática da família e amigos de Ragnar e a paisagem em HD são imperdíveis. Mesmo.

Hannibal, o canibal;
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Depois de ver cada filme e nutrir tanto respeito como carinho e admiração pelo personagem do Sir Anthony Hopkins, foi dificil encarar uma série com roupagem e elenco diferente. Mas aos poucos Mads Mikkelsen acabou me convencendo. A fotografia e todo o clima da série é indiscutivelmente muito bom. Poder ver mais casos sendo explorados e toda a história pré prisão tem sido tão satisfatório.
Tenho me sentido culpada por usar o termo deliciosa, mas sem dúvida é o que essa série é.
Para quase todos os sentidos.

True Detective
 
 Touch the Darkness and the Darckness touches you back
Uma vez órfã de Breaking Bad, achei que seria mais dificil achar algo pra acompanhar, sendo uma série de qualidade indiscutível. Mas então, a wild series appears, True Detective chegou pra não apenas suprir a falta de algo muito bom na minha vida mas quem sabe até superar. Dificil não querer comparar sendo duas produções de nivel tão alto, mas é impossivel sendo de temas tão diferentes. Então me limitarei apenas a elogiar.
Começando então pelos personagens; Onde a gente encontra gente como o Rust?
O Matthew Mcconaughey, que já tinha voltado surpreendente em Clube de Compras Dallas, veio assustadoramente incrível aqui. Sem desmerecer o Tallahasse e o resto do elenco, mas o Rust rouba completamente a cena.
Essa série me ganhou no exato momento em que apertei o play, a tela enorme abriu e Far From Any Road começou a tocar com aquela abertura que não consegui classificar com palavra melhor que abraçável.
Então é isso e ainda mais. A série mergulha nesse formato diferente de contar a história de um crime e de dois detetives envolvidos na solução dele ou quase. Então mistério, sangue, morte, rituais satânicos, vilões invisíveis, vida e personalidade se misturam em diálogos e monólogos existencialistas fenomenais. Questionamos o universo, respeitamos os personagens e esperamos do fundo do coração que tudo dê certo até o final da única temporada.

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