terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Madrugadas

Minhas férias em família se resumem risadas, comida, seriados e filmes sem fim. Assisti 500 dias com ela pela milésima vez.
Simpatizo bastante com ele e lembrei que ainda não tinha postado sobre aqui, então lá vai:
Tom é um aspirante a arquiteto que se transformou num escritor de cartões postais perfeitamente apropriado.
Summer é a animada e linda nova assistente do chefe, recém chegada de Michigan. Embora aparentemente fora da sua expectativa ou tipo, Tom logo descobre que tem muitas coisas em comum com Summer. Afinal, os dois adoram The Smiths e etc..
Tom ainda acredita, mesmo neste cínico mundo moderno, em destinos cósmicos e amor arrebatador, em parte por culpa de filmes e por ter ouvido demais músicas inglesas deprimentes. Já Summer não. Não acredita em amor verdadeiro nem em destino. Mas não mesmo! O que de qualquer forma não vai impedir Tom de ir atrás dela.
O lance legal do filme é a ideia do diretor de trazer uma narrativa "não-linear", como saltos de vários dias dentro do período de 500 dias do relacionamento de Tom e Summer, que se apresenta de forma bem interessante os sentimentos de tom, por músicas e tons de cor.
Outro pró do filme com certeza é a trilha sonora, trazendo sem dó nem piedade o universo indie à tona.
O longa ainda nos leva a um retrato do porquê e como, ainda lutamos ridiculamente e choramingamos para que o amor possa fazer sentido e como esperemos esperançosos para que se torne real. É esperança e coragem de acreditar.
Bem, é o que tenho pra hoje.

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